terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sem pé nem cabeça


No instante em que coloco minhas mãos sobre o teclado, um mundo de sonhos e ilusões começa aparecer em minha mente, e as palavras, as poesias, os sonetos e letras envolvem-se num emaranhado de pensamentos profundos que não consigo explicar.
Cada palavra, cada gesto, cada partícula de meu ser entra em conexão com a entidade que me coloca na posição de escritor, em frente ao computador.
Meus dedos confusos se entrelaçam tentando buscar no fundo de minha alma palavras que possam criar um texto que, às vezes, torna-se embaralhado e difícil de entender.Mas o que posso fazer?
São eles, os meus dedos, que teclam sem parar para refletir ou imaginar alguma história para contar, ou alguma coisa que se possa aproveitar numa leitura escolar.
Meu jeito de escrever não é bolado nem antecipado, simplesmente no momento em que coloco as mãos no teclado, começa a fluir.
Aí sai isso que acabo de escrever, sem saber o porquê. Sempre em meus pensamentos tento colocar alguma coisa de bom que se possa aproveitar. Se isso me serve de lição procuro aprender para mais tarde desenvolver.
Mas sempre tem um instante em que ligo meu pensamento na busca de um desabafo, ou de um texto onde demonstre todos meus sentimentos. Contudo, se nem eu consigo interpretar, quem poderá fazê-lo? São coisas que só nas profundezas de meu coração poderei encontrar.
Entretanto, posso redigir um texto que diga assim: "Quando a Lua no Céu surgiu, e o Sol por detrás das nuvens sumiu, encontrei um coração perdido de amor, um coração partido de rancor. Meus olhos brilharam de alegria ao saber que esse coração tinha cura, que essa alma sofredora tinha como se tornar vencedora." e mesmo assim, o texto tornou-se sem pé nem cabeça...

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