quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Um Stonehenge a seiscentos quilômetros do México


Nos meados de julho de 1987 Enrique Flores, que era diretor do Instituto de Astronomia e Metereologia do México, deu uma notícia importante: a descoberta de um observatório astronômico edificado pelos chichimecas na colina de Águila, perto de Cuautiã, a 170 quilômetros de Guadalajara, capital do estado de Jalisco. O observatório se apresenta na forma de uma série de monólitos dispostos de modo tal que a projeção das suas sombras indica com precisão as datas dos solstícios de inverno e de verão. Os cientistas mexicanos descobriram que os raios de luz que passam entre os blocos de pedra revelam as datas do equinócios de primavera e de outono. Para os cientistas, é uma descoberta importantíssima para o estudo da astronomia pré-colombiana. A destruição irrefletida dos arquivos escritos do México da antiguidade foi um drama para a humanidade. Entretanto, poderia muito bem ser que, num lapso de tempo muito curto, um novo Champollion conseguisse fazer falar os monumentos que hoje estão mudos, assassinados por dogmáticos ávidos de ouro.

Fonte: As veias do dragão - Guy Tarade

CHICHIMECAS: era o nome genérico dado pelos mexicas (astecas) a vários povos semi-nómadas que habitavam o norte do que é hoje o México, com o mesmo sentido do termo europeu bárbaros. O nome foi adotado pelos espanhóis com um tom pejorativo para referirem-se sobretudo aos povos semi-nómadas caçadores-coletores do norte do México. Na atualidade apenas um grupo étnico é designado como chichimeca, os Chichimecas Jonáz, apesar de ultimamente esta designação estar a ser substituída por Jonáz ou pelo pelo qual se referem a si mesmos "Úza".








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