quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fênix




Nas paredes do tempo
escorregamos na calçada
para alcançar o infinito


Há um brilho no final do caminho
pode ser a saída ou o começo de tudo


Luzes espessas. E uma linha imaginária
para acompanhar a gandaia


No final ou começo, um grande pássaro pensante
com belas asas voantes


Proteje as portas douradas do tempo
em seu bico existe o veneno
da morte... sereno


Em sua crísta ferões
do sono eterno

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